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Pulse Abarth 2026 no Nordeste: O escorpião que vai picar a gente é o da tecnologia ou o da vaidade?

O ronco que abala o sertão (e a fatura do cartão)

Ah, o cheiro de carro novo… No nosso Nordeste, pouca coisa se compara à sensação de desfilar com um carrão reluzente, não é mesmo? A gente rala o ano todo, aguenta o sol na moleira e, quando pode, quer um mimo. E que mimo, meus amigos, é esse tal de Pulse Abarth 2026.

Confesso que, quando vi pela primeira vez, minha cabeça deu um nó. É tecnologia que faria um astronauta da NASA coçar a nuca ou é pura ostentação pra fazer o vizinho morrer de inveja? O bicho é arretado, não dá pra negar. O ronco do motor parece um trovão anunciando chuva boa. O painel digital e a conectividade são de outro mundo. Dá pra atender o celular, colocar aquela playlist de forró das antigas e ainda ver o mapa pra não se perder na volta da praia, tudo sem tirar a mão do volante.

Mas e o coração, como fica?

Aí é que o escorpião morde. Porque, no fundo, a gente sabe que não precisa de um carro que praticamente pilota sozinho. Mas, ah… como a gente quer! É o prazer de sentir aquela potência sob o pé, de ver o povo na calçada virando o pescoço pra admirar a máquina. É a sensação de que todo o nosso suor valeu a pena.

Muitos por aqui já estão de olho, comentando, fazendo planos. Vejo rodas de conversa onde o Abarth é o prato principal. É mais que um carro; virou assunto, desejo, quase um membro da família antes mesmo de chegar na garagem.

Será que é só vaidade? Ou será que a gente merece um pouco de tecnologia e conforto pra apimentar a vida? A verdade é que esse escorpião italiano já picou o coração de muito cabra da peste por aqui. E a gente sabe que, quando um nordestino bota uma coisa na cabeça…

No fim das contas, a melhor tecnologia ainda é aquela que nos faz sentir vivos.

Beto Águia